Relacionar-se é uma das maiores coisas da vida: é  amar, compartilhar. Para amar é preciso transbordar de amor e para compartilhar  é preciso ter (amor). Quem se relaciona respeita e não possui. A liberdade do  outro não é invadida, ele permanece independente. Possuir é destruir todas as  possibilidades de se relacionar. Antes devemos nos  relacionar conosco mesmos e escutar o coração para a vida ir além do intelecto,  da lógica, da dialética e das discriminações.
Nada machuca mais do que quando um sonho é  esmagado, uma esperança morre, o futuro se torna escuro. A frustração representa  uma parte muito valiosa no crescimento espiritual. A nova psicologia está  baseada nas experiências da escola mais antiga, tantra.
Qualquer um que seja dependente de alguém, odeia essa pessoa.
 Quando há atração sexual e o ciúme entra é porque não há amor. Há  medo, porque o sexo é uma exploração. O medo se torna ciúme. Não se pode amar  alguém não-livre, pois o amor só existe se dado livremente, quando não é  exigido, forçado e tomado. Quanto mais controlamos, mais "matamos" o outro. As  causas do ciúme estão dentro de nós; fora estão só as desculpas. O amor não pode  ser ciumento. Ele é sempre confiante. Confiança não pode ser forçada. Se ela  existir, segue-se por ela. Senão, é melhor separar, para evitar danos e  destruição e poder amar outra pessoa. Quando amamos alguém, confiamos que não  quererá outro. Se quiser, não há amor e nada pode ser feito. Só através do outro  tornamo-nos conscientes de nosso próprio ser. Só num profundo relacionar-se o  amor de alguém ressoa e mostra sua profundidade: assim nos descobrimos. Outra  forma de autodescoberta, sem o outro, é a meditação. Só há dois caminhos para  chegar ao ponto divino: meditação e amor.
Bom restinho de semana a todos.................bjus, fiquem com Deus.